O movimento palestino Hamas acusou nesta segunda-feira (14) o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu de bloquear deliberadamente as negociações por um cessar-fogo duradouro na Faixa de Gaza. Em comunicado oficial, o grupo afirmou que Netanyahu estaria empenhado em prolongar uma “guerra inútil” para encobrir fracassos políticos e militares.
Principais alegações do Hamas
- Netanyahu estaria sabotando sucessivas rodadas de negociação.
- A proposta do Hamas inclui troca de prisioneiros, retirada das forças israelenses e fim das hostilidades.
- O grupo reafirmou seu compromisso com um acordo abrangente, mas acusou o premiê israelense de agir de má-fé ao rejeitar publicamente a iniciativa.
Impasses nas negociações
- As tratativas, mediadas por Catar, Egito e Estados Unidos, estão paralisadas há semanas.
- Netanyahu exige a destruição completa do Hamas e a libertação de todos os reféns antes de qualquer acordo.
- Segundo analistas, o premiê israelense estaria estendendo o conflito como estratégia para manter apoio político interno.
Contexto atual
- Desde outubro de 2023, Israel mantém operações militares contínuas em Gaza.
- O Hamas afirma que o exército israelense está “atolado” no território e que a “vitória absoluta” promovida por Netanyahu é uma ilusão propagandística.