Homem é preso por ameaças ao youtuber Felca

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Polícia Civil de São Paulo prendeu um homem nesta segunda-feira (25) acusado de fazer ameaças ao youtuber Felca. — Foto: Reprodução/Polícia Civil

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta segunda-feira (25), em Olinda (PE), um homem identificado como Cayo Lucas, acusado de ameaçar o youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. A prisão foi autorizada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em caráter de urgência, após o influenciador solicitar a quebra de sigilo de um e-mail que enviava mensagens com conteúdo ameaçador.

Segundo as investigações, Cayo Lucas estaria envolvido na comercialização de vídeos e imagens de vítimas de estupro virtual, o que teria motivado as ameaças contra Felca. O youtuber havia publicado um vídeo sobre “adultização” nas redes sociais, abordando a exploração da imagem de crianças por influenciadores digitais, o que gerou repercussão e denúncias.

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Os e-mails enviados ao influenciador continham ameaças de morte e acusações falsas de pedofilia. Em uma das mensagens, o remetente escreveu: “Prepara pra morrer” e “Você vai pagar com a sua vida”. A Justiça determinou que o Google Brasil fornecesse, em até 24 horas, os dados de identificação do usuário responsável pelo envio dos e-mails, incluindo endereços IP e informações cadastrais.

No momento da prisão, o computador de Cayo Lucas estava aberto na plataforma de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, o que será analisado em perícia. Outro homem que estava com ele também foi detido, sob suspeita de envolvimento em crime previsto no artigo 154-A do Código Penal, que trata de invasão de dispositivo informático.

Felca relatou que passou a andar com carro blindado e segurança privada em São Paulo após receber diversas ameaças relacionadas a vídeos de denúncia. Em entrevista, afirmou que levou cerca de um ano para produzir o conteúdo sobre adultização, com apoio de uma psicóloga especializada em infância.

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O caso reacendeu o debate sobre a exposição de crianças nas redes sociais e os riscos associados à exploração digital. Autoridades alertam que imagens compartilhadas por pais e responsáveis podem ser utilizadas por criminosos, e reforçam a importância da proteção da privacidade infantil.

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