Hugo Motta critica aumento do IOF e cobra responsabilidade do Executivo

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, criticou nesta segunda-feira (26 de maio) o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado pelo governo na última semana. Em uma publicação nas redes sociais, Motta afirmou que o Executivo não pode gastar sem controle e depois transferir a responsabilidade para o Congresso.

Medida do governo e reação do Congresso

Na última quinta-feira (22 de maio), o governo divulgou um pacote de medidas para impulsionar a arrecadação de impostos e tentar conter o déficit nas contas públicas. Entre as ações, estava o aumento do IOF sobre diversas operações de crédito.

Inicialmente, o pacote também previa a taxação de recursos enviados para investimentos no exterior, mas essa medida foi cancelada no mesmo dia, após críticas de que poderia ser interpretada como uma tentativa de controle da saída de capital do Brasil.

Com o cancelamento da taxação, o governo agora busca alternativas para compensar a perda de arrecadação, incluindo possíveis cortes de despesas ou novas medidas tributárias. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a decisão sobre essa compensação deve ser tomada até o fim da semana.

Declaração de Hugo Motta

Em sua publicação, Hugo Motta reforçou que o Estado não gera riqueza, apenas consome, e que quem paga a conta dos gastos públicos é a sociedade.

“O Brasil não precisa de mais imposto. Precisa de menos desperdício.”

O presidente da Câmara também destacou que o Legislativo tem sido parceiro do   Executivo na aprovação de projetos importantes, mas que o governo precisa assumir a responsabilidade por seus gastos.

Debate sobre política fiscal

O aumento do IOF reacendeu o debate sobre a política fiscal do governo, com críticas de setores econômicos e parlamentares que defendem maior controle dos gastos públicos em vez de novos impostos.

A expectativa é que o Congresso discuta alternativas para equilibrar as contas sem aumentar a carga tributária sobre empresas e cidadãos.

Fonte: Redação
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