O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, atingiu 140.058 pontos nesta segunda-feira (19 de maio), marcando um novo recorde histórico. O dólar também opera em queda, cotado a R$ 5,63, influenciado pelo rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência Moody’s.
O que está movimentando os mercados?
A Moody’s reduziu a nota de crédito dos Estados Unidos de AAA para AA1, citando o aumento da dívida pública americana. A mudança gerou preocupações entre investidores e impactou o dólar, que caiu em relação a outras moedas globais.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participou de um evento do Goldman Sachs, onde reforçou que os juros devem permanecer altos por mais tempo. A declaração aumentou a percepção de que a Selic, atualmente em 14,75% ao ano, não sofrerá cortes antes de 2026.
O IBC-Br, indicador que antecipa o PIB, registrou alta de 1,3% no primeiro trimestre de 2025, puxado pelo setor agropecuário. O crescimento de 0,8% em março superou as expectativas do mercado, que projetava 0,5%.
Impacto no dólar e na bolsa
O dólar recuou 0,51%, cotado a R$ 5,6398, refletindo a fragilidade da moeda americana após o rebaixamento da nota dos EUA.
Já o Ibovespa subiu 0,59%, chegando a 140.002 pontos no início da tarde. Na máxima do dia, o índice alcançou 140.068 pontos, impulsionado pelo otimismo dos investidores com a economia brasileira.
Especialistas apontam que o mercado financeiro seguirá atento às decisões do Banco Central e ao cenário internacional. A expectativa é que a economia brasileira mantenha um ritmo de crescimento moderado, enquanto os juros altos continuam sendo um fator de contenção da inflação.
Fonte: Redação