O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, encerrou o pregão desta terça-feira (1º) em alta de 0,50%, aos 139.549,43 pontos. É o terceiro maior nível de fechamento da história e o primeiro acima dos 139 mil pontos desde 16 de junho. O volume financeiro foi considerado fraco, somando R$ 17,1 bilhões.
O movimento positivo foi puxado principalmente pelas ações de peso da Vale (ON +1,36%) e Petrobras (ON +0,41%, PN +0,35%). Mesmo com a queda de mais de 1% do minério de ferro na China — abaixo dos US$ 100 por tonelada —, o mercado reagiu a dados melhores que o esperado da economia chinesa. O índice de gerentes de compras (PMI) industrial subiu de 48,3 em maio para 50,4 em junho, superando a expectativa de 49,8 e indicando expansão da atividade.
O setor financeiro também contribuiu com o desempenho positivo, com destaque para Santander Unit (+2,02%) e Itaú PN (+0,46%). O Banco do Brasil (BB ON) foi a única exceção, encerrando em queda de 0,81%.
Entre as maiores altas do dia estiveram Embraer (+4,42%), após anunciar novas encomendas, além de Cosan (+3,06%) e Pão de Açúcar (+2,60%). Na outra ponta, figuraram Azzas (-4,42%), Assaí (-3,20%) e Natura (-2,26%).
No acumulado da semana, o Ibovespa avança 1,96%. No ano, o índice já soma alta de 16,02%, ampliando os ganhos de 15,44% registrados no primeiro semestre — o melhor desempenho semestral desde 2016.
O desempenho segue monitorado por investidores atentos ao cenário externo e à expectativa de novos dados econômicos da China. O mercado também observou um dia de agenda esvaziada, o que deu destaque a notícias corporativas específicas.