Iêmen Intensifica Ataques a Israel com Mísseis Hipersônicos e Drones em Retaliação à Ofensiva em Gaza

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Liderança do Iêmen (Foto: Telesur)
Liderança do Iêmen (Foto: Telesur)

O Iêmen ampliou sua ofensiva contra Israel nesta quarta-feira (3), atingindo alvos estratégicos nas cidades de Jerusalém e Haifa com mísseis hipersônicos e drones. Segundo o porta-voz das Forças Armadas iemenitas, Brigadeiro-General Yahya Sari, os ataques foram uma resposta direta à intensificação da violência israelense na Faixa de Gaza e ao recente assassinato do primeiro-ministro iemenita Ahmed Ghaleb al-Rahwi, morto em um bombardeio aéreo em Sanaa no final de agosto.

De acordo com Sari, a operação em Jerusalém utilizou um míssil balístico hipersônico Palestine-2 e teve como alvo uma instalação considerada “importante e sensível” a oeste da cidade ocupada. O ataque provocou a evacuação de colonos israelenses para abrigos, evidenciando o impacto da ação. Em Haifa, no norte de Israel, um drone atingiu outro ponto estratégico, também descrito como vital pelo regime israelense.

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Retaliação e justificativa moral

As autoridades iemenitas afirmam que os ataques fazem parte de uma resposta contínua às ações militares de Israel em Gaza, que incluem acusações de genocídio e bloqueio humanitário. Em comunicado, Sari declarou que as operações têm como objetivo cumprir “deveres religiosos, morais e humanitários” em apoio à população palestina.

“Até que o cerco seja levantado e a agressão cesse, o Iêmen continuará a apoiar Gaza e sua população”, afirmou o porta-voz.

Escalada desde 2023

Desde novembro de 2023, o Iêmen — liderado pelas forças de Ansarullah — tem realizado ataques contra alvos israelenses em territórios ocupados e embarcações ligadas a Israel no Mar Vermelho. A ofensiva é uma resposta à campanha militar israelense em Gaza, iniciada em outubro do mesmo ano.

A recente escalada, marcada pelo uso de armamentos avançados e pela promessa de vingança pela morte de líderes iemenitas, reforça o comprometimento do país em apoiar a resistência palestina, mesmo diante das ações militares israelenses.

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