A projeção de inflação para o ano de 2026 recuou de 4,50% para 4,45%, segundo o boletim econômico semanal divulgado nesta segunda-feira (21). A queda representa o primeiro registro abaixo do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,50%, desde o relatório publicado em 17 de março.
O indicador vinha se mantendo próximo ao limite superior da meta nas últimas nove semanas. Para 2025, a estimativa também apresentou leve queda, passando de 5,17% para 5,10%, marcando a décima semana consecutiva de redução. Já para 2027, a expectativa permanece em 4,00%, sem alterações há 22 semanas.
As previsões para o câmbio, Selic e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) não sofreram alterações relevantes. A expectativa para 2026 é de crescimento de 1,88% na economia, dólar a R$ 5,70 e juros básicos em 12,50%.
O cenário reforça expectativa de controle gradual da inflação nos próximos ciclos, apesar das tensões externas causadas por tarifas americanas sobre produtos brasileiros e da alta recente nos preços de alimentos e combustíveis.