Japão simula erupção do Monte Fuji com uso de inteligência artificial

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Imagens exibem cinzas cobrindo a capital em poucas horas e levantam preocupações sobre saúde, transporte e prejuízos bilionários (vídeo gerado por IA/governo do Japão/Reprodução)

O governo japonês divulgou nesta segunda-feira (2) uma simulação de erupção do Monte Fuji utilizando inteligência artificial para alertar a população sobre riscos vulcânicos. A ação faz parte do Dia Nacional de Preparação para Desastres Vulcânicos e visa conscientizar moradores e turistas sobre os impactos de uma possível atividade eruptiva.

Apesar de não haver sinais de erupção iminente, autoridades destacam que o Monte Fuji não entra em atividade desde 1707 e que, historicamente, o intervalo entre eventos era de aproximadamente 30 anos. A simulação mostra cenários em que cidades como Tóquio seriam cobertas por cinzas, com interrupções no fornecimento de energia, transporte e abastecimento de alimentos.

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O vídeo gerado por IA apresenta imagens realistas da propagação de cinzas e lava, além de instruções sobre medidas de segurança, como estocagem de alimentos não perecíveis e kits de primeiros socorros. A tecnologia foi empregada para criar projeções detalhadas, com base em dados geológicos e padrões históricos de atividade vulcânica.

A iniciativa gerou reações diversas entre os japoneses, com parte da população demonstrando preocupação diante da verossimilhança das imagens. O governo reforçou que o objetivo é informar e preparar, não alarmar, e que a simulação foi desenvolvida para orientar ações preventivas em caso de emergência.

O Japão está localizado em uma das regiões mais propensas a desastres naturais do mundo, com histórico de terremotos, tsunamis e atividade vulcânica. O Monte Fuji, além de símbolo cultural, é monitorado continuamente por agências meteorológicas e institutos de pesquisa.

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