O volante Bruno Silva, de 39 anos, passou por uma cirurgia de amputação parcial do pênis após ser diagnosticado com câncer peniano. O procedimento foi realizado no início de 2025, durante sua transição para o clube Rio Branco, após passagem pelo Remo. A doença, considerada rara, representa cerca de 2% dos casos de câncer entre homens no Brasil e está associada à má higiene íntima, infecção por HPV e ausência de circuncisão.
Segundo informações médicas, o câncer de pênis pode se manifestar por meio de feridas persistentes, secreções, tumorações na glande ou no corpo do órgão, além de ínguas na região da virilha. O diagnóstico é feito por biópsia e, quando identificado precocemente, apresenta alta taxa de cura. No caso de Bruno Silva, não houve necessidade de quimioterapia ou radioterapia, mas a cirurgia foi considerada essencial para conter o avanço do carcinoma.
Entre 2007 e 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou 7.790 amputações penianas por câncer, com média anual de 486 procedimentos. Em 2023, foram registrados 651 casos. A prevenção inclui higiene diária, uso de preservativo e vacinação contra o HPV, disponível gratuitamente para adolescentes e grupos prioritários.
O caso ganhou repercussão após a ex-esposa do jogador, Andressa Marinho, divulgar o diagnóstico nas redes sociais, junto a denúncias de agressão física e traição. Bruno Silva tem passagens por clubes como Botafogo, Internacional, Fluminense, Cruzeiro, Avaí e Chapecoense.