Klabin apresenta resultados sólidos no segundo trimestre e anuncia dividendos

2 Min de leitura
Klabin/Divulgação
Klabin/Divulgação

A Klabin, maior fabricante de papel para embalagens do Brasil e produtora de celulose, divulgou nesta terça-feira (5) um desempenho operacional praticamente em linha com as expectativas de mercado no segundo trimestre de 2025.

O lucro operacional ajustado medido pelo Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,04 bilhões entre abril e junho, queda de 1% na comparação anual. A margem Ebitda recuou de 41% para 39%. A média de projeções dos analistas indicava um Ebitda de R$ 2,02 bilhões, segundo levantamento da LSEG I/B/E/S.

- Publicidade -

O lucro líquido chegou a R$ 585 milhões, alta de 86% em relação ao segundo trimestre de 2024. Na época, a empresa ainda ajustava operações e finalizava investimentos em capacidade produtiva. Apesar do avanço, o número ficou abaixo das estimativas de analistas, que projetavam R$ 821,65 milhões.

A receita líquida totalizou R$ 5,25 bilhões, com crescimento anual de 6%, sustentado por aumento no volume de vendas de papel e celulose — que avançou 2% em relação ao ano anterior e 12% na base trimestral, somando 1 milhão de toneladas. A produção também teve crescimento: 1,1 milhão de toneladas, alta de 1% na comparação anual e 6% sobre o primeiro trimestre.

A Klabin anunciou ainda a aprovação de R$ 306 milhões em dividendos, correspondentes a R$ 0,25 por unit, com pagamento marcado para 19 de agosto.

- Publicidade -
Ad image

O custo caixa total por tonelada ficou em R$ 3.178, alta de 10% em relação ao mesmo período de 2024, mas queda de 5% frente ao trimestre anterior. No caso da celulose, o custo foi de R$ 1.291 por tonelada, 7% acima do ano passado, refletindo condições climáticas adversas e aumento no preço de insumos como soda cáustica.

A alavancagem financeira da empresa se manteve estável, com índice de 3,9 vezes em dólares, dentro dos limites da política financeira da companhia e semelhante ao nível registrado no primeiro trimestre. Um ano antes, a alavancagem era de 3,2 vezes.

MARCAÇÕES:
Compartilhar