O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou nesta segunda-feira (16 de junho) para o Canadá, onde participa da 51ª cúpula do G7. O encontro ocorre nesta terça-feira (17 de junho), na cidade de Kananaskis, na província de Alberta, reunindo as sete maiores economias do mundo: Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. O Brasil participa como país convidado.
Segurança energética no centro das discussões
Segundo o Itamaraty, o principal tema da participação de Lula no evento será segurança energética, com foco em tecnologia, inovação, cadeias de produção de minerais críticos e investimentos em infraestrutura. O governo brasileiro pretende apresentar políticas nacionais voltadas para a sustentabilidade e propor novas parcerias comerciais que possam fortalecer o desenvolvimento de energias renováveis no país.
Outro destaque será o debate sobre preservação das florestas e combate a incêndios, uma pauta estratégica para o Brasil, que abriga a Amazônia e desempenha papel fundamental no equilíbrio climático global.
Guerra no Oriente Médio e conflito entre Rússia e Ucrânia
Apesar da agenda econômica e ambiental, os conflitos globais devem ganhar espaço nos debates. O encontro será marcado pela presença de Donald Trump, Volodymyr Zelensky e Lula na mesma sessão, reacendendo discussões sobre a guerra na Ucrânia e a escalada de tensões entre Israel e Irã.
A expectativa é que os líderes discutam alternativas para reduzir os impactos das guerras em mercados internacionais, sobretudo no comércio de petróleo e gás, setores altamente afetados pela instabilidade geopolítica.
Agenda de Lula no Canadá
Lula desembarca em Calgary às 17h (horário local), onde será recepcionado pela premiê da província de Alberta, Danielle Smith. Em seguida, participa de um jantar de boas-vindas com a governadora-geral do Canadá, Mary Simon.
Além do Brasil, outros países convidados pelo G7 incluem África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México, além de representantes da ONU, Banco Mundial e União Europeia.
O encontro reforça o posicionamento do Brasil no cenário internacional, consolidando sua atuação em políticas voltadas para energia e meio ambiente.