Macron e Zelensky Anunciam Aliança de 26 Países para Garantir Segurança da Ucrânia em Caso de Paz com a Rússia

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(Foto: Reuters)
(Foto: Reuters)

Em coletiva de imprensa realizada em Paris nesta quinta-feira (4), os presidentes Emmanuel Macron, da França, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, anunciaram avanços significativos na criação de uma “força de reafirmação” internacional. O grupo, formado por 26 países — a maioria europeus — se comprometeu a apoiar a segurança da Ucrânia por terra, mar e ar, caso um cessar-fogo ou acordo de paz com a Rússia seja alcançado.

Segundo Macron, essa força não tem caráter ofensivo, mas busca garantir que as promessas de proteção à Ucrânia sejam efetivas e duradouras.

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“Esta força não tem a vontade nem o objetivo de travar qualquer guerra contra a Rússia”, afirmou o presidente francês.

Zelensky celebrou o compromisso como um “primeiro passo concreto” na construção de garantias reais para o futuro da Ucrânia. A coalizão, apelidada de “Coalizão dos Dispostos”, representa um esforço coordenado para impedir futuras agressões russas após o fim do conflito.

🇺🇸 Participação dos EUA e pressão sobre aliados

Macron também destacou que os Estados Unidos devem formalizar sua participação nos próximos dias. Após uma videoconferência com o presidente Donald Trump, o líder francês afirmou que Washington demonstrou “clara disposição” em integrar as garantias de segurança para Kiev.

Zelensky reforçou essa posição, dizendo que “não há dúvida” sobre o compromisso americano e que a Ucrânia conta com o “backstop” oferecido pelos EUA.

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Durante a reunião, Trump criticou países da União Europeia, como Hungria e Eslováquia, por continuarem comprando petróleo russo — prática que, segundo ele, enfraquece a unidade ocidental e financia a guerra de Moscou.

 Sanções e negociações futuras

Macron alertou que, caso a Rússia continue a rejeitar negociações de paz, novas sanções econômicas serão impostas em conjunto com os Estados Unidos.

“Haverá novos contatos entre americanos e russos”, afirmou, destacando a importância de um alinhamento mais eficaz entre Europa e EUA para pressionar Moscou.

Além disso, o presidente francês enfatizou que qualquer acordo futuro deve preservar a capacidade militar da Ucrânia, sem restrições impostas por negociações diplomáticas.

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