Meta traz anúncios para o WhatsApp

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Foto AP/Martin Meissner, Arquivo
Foto AP/Martin Meissner, Arquivo

O WhatsApp informou na segunda-feira que os usuários começarão a ver anúncios em algumas partes do aplicativo, à medida que a proprietária Meta Platforms busca cultivar uma nova fonte de receita ao explorar os bilhões de pessoas que usam o serviço de mensagens.

Os anúncios serão exibidos apenas na aba “Atualizações” do aplicativo, que é usada por cerca de 1,5 bilhão de pessoas diariamente. No entanto, eles não aparecerão onde os chats pessoais estão localizados, disseram os desenvolvedores.

“A experiência de mensagens pessoais no WhatsApp não mudará, e mensagens pessoais, chamadas e status são criptografados de ponta a ponta e não podem ser usados ​​para exibir anúncios”, disse o WhatsApp em uma postagem de blog.

É uma grande mudança para a empresa, cujos fundadores Jan Koum e Brian Acton prometeram manter a plataforma livre de anúncios quando a criaram em 2009.

O Facebook comprou o WhatsApp em 2014 e a dupla saiu alguns anos depois. A empresa controladora, Meta Platforms Inc., há muito tempo tenta gerar receita com o WhatsApp.

O WhatsApp disse que os anúncios serão direcionados aos usuários com base em informações como idade, país ou cidade onde estão localizados, idioma que estão usando, canais que estão seguindo no aplicativo e como estão interagindo com os anúncios que veem.

O WhatsApp informou que não usará mensagens pessoais, chamadas e grupos dos quais o usuário é membro para direcionar anúncios ao usuário.

É um dos três recursos de publicidade que o WhatsApp revelou na segunda-feira, em um esforço para monetizar a base de usuários do aplicativo. Os canais também poderão cobrar uma taxa mensal por assinaturas, para que os usuários recebam atualizações exclusivas. E os empresários poderão pagar para promover a visibilidade de seus canais para novos usuários.

A maior parte da receita da Meta vem de anúncios. Em 2025, a receita da empresa sediada em Menlo Park, Califórnia, totalizou US$ 164,5 bilhões, dos quais US$ 160,6 bilhões vieram de publicidade.

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