Milei é retirado às pressas após ataque com pedras em Buenos Aires

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O presidente da Argentina, Javier Milei, acena a apoiadores em um veículo com a secretária-geral da Presidência da Argentina, Karina Milei, e José Luis Espert para participar de um comício do partido La Libertad Avanza, antes das eleições legislativas na província de Buenos Aires, em Lomas de Zamora, nos arredores de Buenos Aires, Argentina, em 27 de agosto de 2025. • REUTERS/Agustin Marcarian

O presidente da Argentina, Javier Milei, foi retirado às pressas de um evento de campanha nesta quarta-feira (27), em Lomas de Zamora, na Grande Buenos Aires, após a caravana presidencial ser alvo de um ataque com pedras. O ato fazia parte da mobilização do partido La Libertad Avanza para as eleições legislativas na província, marcadas para 7 de setembro.

No momento do incidente, Milei estava acompanhado da irmã e secretária-geral da Presidência, Karina Milei, e do deputado José Luis Espert. A comitiva foi evacuada imediatamente após a chegada à Praça Lomas de Zamora. Não houve registro de feridos.

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O porta-voz do governo argentino, Manuel Adorni, atribuiu o ataque a militantes kirchneristas e classificou o episódio como uma tentativa de intimidação política. A ministra da Segurança Nacional, Patrícia Bullrich, também se manifestou, afirmando que o ataque colocou em risco os apoiadores presentes e acusou a oposição de fomentar o caos.

Após o ocorrido, Milei publicou uma imagem na residência oficial Quinta de Olivos e declarou que “os kukas atiraram pedras por falta de ideias”. O presidente manteve a agenda de campanha e deve participar de outros eventos na capital nos próximos dias.

O episódio ocorre em meio a um escândalo envolvendo Karina Milei, acusada de beneficiar-se de um esquema de devolução de verbas por meio da Agência Nacional para a Deficiência (Andis). O governo não comentou oficialmente sobre as investigações em curso.

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