Um ano após a declaração de emergência em saúde pública internacional, a mpox já contabiliza quase 50 mil casos confirmados em 28 países africanos. O surto teve início na República Democrática do Congo e se espalhou rapidamente por regiões vizinhas, exigindo mobilização de recursos e estratégias de contenção.
Apesar da baixa taxa de mortalidade, o vírus representa risco elevado para pacientes imunocomprometidos, especialmente aqueles com HIV não controlado. A transmissão ocorre por contato direto com pessoas infectadas, animais silvestres ou materiais contaminados. Os sintomas incluem lesões cutâneas, febre, dores musculares, linfonodos inchados e fraqueza. As lesões podem se espalhar por diversas partes do corpo, incluindo rosto, mãos, pés, boca, olhos e órgãos genitais.
Autoridades de saúde destacam que a resposta dos países africanos tem melhorado, com avanços na capacidade de diagnóstico e controle de surtos. No entanto, cortes na ajuda internacional têm dificultado o acesso a vacinas e insumos médicos, comprometendo a eficácia das medidas de contenção.
A mpox é uma zoonose viral e continua sendo monitorada como ameaça emergente. A recomendação global é manter vigilância ativa, fortalecer sistemas de saúde e garantir apoio financeiro para ações de prevenção e resposta.