Na última segunda-feira (9 de junho), um episódio de violência e indignação tomou conta da frente da Faculdade Fametro, em Manaus. Uma mãe revoltada confrontou uma mulher acusada de ter feito comentários racistas contra seu filho, gerando uma forte reação que foi registrada por estudantes e repercutiu nas redes sociais.
De acordo com relatos, o jovem, que trabalha na instituição, teria sido alvo de ataques racistas por parte de uma universitária, que o chamou de “preto” e “macaco”. O caso gerou revolta na família da vítima, especialmente em sua mãe, que decidiu confrontar a acusada na saída dos alunos.
Vídeos do momento mostram a mulher gritando “Respeita meu filho!”, enquanto desferia tapas, puxões de cabelo e empurrões contra a estudante, que tentava se defender. Uma terceira pessoa também foi vista participando da agressão.
O irmão do jovem relatou em uma postagem que a família tentou levar o caso à delegacia, mas que a denúncia não teve desdobramentos concretos. Isso contribuiu para o sentimento de injustiça e revolta da mãe, que decidiu agir por conta própria.
A confusão atraiu a atenção de outros alunos da faculdade, que registraram o ocorrido. Alguns hesitaram em intervir no princípio, mas o tumulto acabou sendo contido após a insistência de testemunhas.
A Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro) emitiu uma nota oficial sobre o ocorrido, informando que está apurando os fatos e ouvirá todas as partes envolvidas antes de tomar medidas.
“Estamos apurando os fatos relacionados ao ocorrido e, após ouvir todas as partes envolvidas, tomaremos as medidas cabíveis para garantir a integridade, a segurança e o bem-estar de toda a comunidade acadêmica. Reafirmamos nosso compromisso com uma educação de qualidade, inclusiva e com a formação de cidadãos éticos, responsáveis e conscientes do seu papel na sociedade.”
Fonte: Redação