A jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, presa em flagrante no sábado (14 de junho) por proferir insultos homofóbicos contra um homem em um shopping de luxo em São Paulo, voltou a fazer declarações preconceituosas nesta segunda-feira (16 de junho), um dia após deixar a prisão.
Segundo relatos, Adriana proferiu ofensas homofóbicas contra moradores de um condomínio na região central de São Paulo. Entre as frases ditas, estavam insultos como “só mora bicha, gay e homossexual aqui”, demonstrando desdém pelos residentes.
Ao ser confrontada por um morador que pediu respeito, os ataques se intensificaram, com a jornalista utilizando termos pejorativos e debochados para se referir aos presentes.
Um dos moradores conseguiu gravar o episódio, registrando as agressões verbais, o que pode ser utilizado como prova em novas ações judiciais contra Adriana.
A reincidência das ofensas gerou revolta entre as vítimas, que afirmam que a liberação da jornalista apenas reforça a sensação de impunidade diante de crimes de discriminação.
“É como se o sistema dissesse que tudo bem cometer esses crimes, que não vai acontecer nada. Isso é desesperador, porque coloca toda a comunidade LGBTQIA+ em um lugar de constante vulnerabilidade.” — disse um dos moradores do condomínio.
Adriana foi presa no sábado após ofender um homem em uma cafeteria de um shopping. Durante o registro da ocorrência, também insultou policiais civis, recusando-se a assinar documentos referentes à prisão em flagrante.
A Justiça concedeu liberdade provisória no domingo (15 de junho), sob a condição de que a jornalista não frequente mais o shopping onde ocorreu o primeiro incidente.
Fonte: Redação