Nasdaq renova recorde impulsionado por Microsoft e Tesla; mercado aguarda corte de juros pelo Fed

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REUTERS/Brendan McDermid/File Photo
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O índice Nasdaq encerrou a sexta-feira (12) com um novo recorde de fechamento, subindo 0,45% para 22.141,10 pontos, em uma sessão marcada por movimentos mistos nos mercados. A alta foi puxada por ações de tecnologia, com destaque para Microsoft e Tesla, enquanto investidores mantêm o foco na reunião de política monetária do Federal Reserve, marcada para os dias 16 e 17 de setembro.

A expectativa é de que o Fed anuncie um corte de 25 pontos-base nas taxas de juros, diante de sinais de desaceleração no mercado de trabalho e menor pressão inflacionária. Segundo analistas, os futuros já precificam cortes de até 75 pontos-base até o fim do ano.

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“Depois do forte avanço de ontem, os investidores estão apenas recuperando o fôlego”, comentou Sam Stovall, estrategista da CFRA Research. “É uma postura de espera até quarta-feira.”

 Destaques corporativos

  • Microsoft subiu 1,8% após evitar uma multa antitruste da União Europeia, oferecendo preços reduzidos para o pacote Office sem o Teams.
  • Tesla disparou 7,4% após a presidente do conselho, Robyn Denholm, minimizar os impactos da atuação política de Elon Musk sobre as vendas da empresa. Apesar da alta, as ações acumulam queda de 2% em 2025.
  • Warner Bros Discovery avançou 17%, impulsionada por rumores de uma possível oferta de aquisição pela Paramount Skydance.

Por outro lado, quedas nas ações do Goldman Sachs (-0,59%) e da Sherwin-Williams (-2,33%) pressionaram o Dow Jones, que recuou 0,59%, fechando em 45.834,22 pontos. O S&P 500 caiu 0,05%, encerrando em 6.584,29 pontos.

 Setores em queda e impacto das vacinas

Sete dos 11 índices setoriais do S&P 500 fecharam em baixa, com destaque para o setor de saúde (-1,13%) e materiais (-0,97%). As fabricantes de vacinas também sofreram: Moderna caiu 7,4%, Pfizer recuou 3,98% e Novavax perdeu 3,62%, após um relatório associar vacinas contra a COVID-19 à morte de 25 crianças nos EUA.

A pesquisa da Universidade de Michigan mostrou queda no sentimento do consumidor pelo segundo mês consecutivo, refletindo preocupações com o mercado de trabalho e a inflação.

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