Natura eleva metas e reforça ambição regenerativa até 2050

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REUTERS/Adriano Machado
REUTERS/Adriano Machado

O CEO da Natura, João Paulo Ferreira, anunciou que a empresa vai “subir a régua” em seus compromissos de sustentabilidade, enquanto outras companhias recuam diante do desestímulo de alguns governos.

Ele destacou que empresas sem uma filosofia sustentável voltaram atrás quando medidas ambientais foram questionadas, mas a Natura opta por se tornar referência global, mantendo e ampliando suas metas.

Sem mencionar nomes, Ferreira afirmou que é função do setor privado sustentar esses compromissos agora, anunciando que a Natura se tornará uma “empresa regenerativa” até 2050 e celebrará o papel da COP30 na Amazônia.

Para o executivo, a regeneração é uma obrigação moral e um imperativo de negócio: ela orienta pesquisas, inovações e diferencia o portfólio, tornando a companhia mais forte e competitiva.

Entre os novos objetivos, a Natura quer que, dentro de sua linha, todos os plásticos sejam compostáveis e de fonte renovável, além de garantir renda digna a toda a rede de consultoras.

Até 2030, a empresa se compromete a:

  • elevar em 10% o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-CB) das consultoras;
  • atingir 95% de fórmulas biodegradáveis e ingredientes de origem renovável ou natural;
  • ter 100% das embalagens reutilizáveis, recicláveis, refiláveis ou compostáveis.
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