O CEO da Natura, João Paulo Ferreira, anunciou que a empresa vai “subir a régua” em seus compromissos de sustentabilidade, enquanto outras companhias recuam diante do desestímulo de alguns governos.
Ele destacou que empresas sem uma filosofia sustentável voltaram atrás quando medidas ambientais foram questionadas, mas a Natura opta por se tornar referência global, mantendo e ampliando suas metas.
Sem mencionar nomes, Ferreira afirmou que é função do setor privado sustentar esses compromissos agora, anunciando que a Natura se tornará uma “empresa regenerativa” até 2050 e celebrará o papel da COP30 na Amazônia.
Para o executivo, a regeneração é uma obrigação moral e um imperativo de negócio: ela orienta pesquisas, inovações e diferencia o portfólio, tornando a companhia mais forte e competitiva.
Entre os novos objetivos, a Natura quer que, dentro de sua linha, todos os plásticos sejam compostáveis e de fonte renovável, além de garantir renda digna a toda a rede de consultoras.
Até 2030, a empresa se compromete a:
- elevar em 10% o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-CB) das consultoras;
- atingir 95% de fórmulas biodegradáveis e ingredientes de origem renovável ou natural;
- ter 100% das embalagens reutilizáveis, recicláveis, refiláveis ou compostáveis.