A Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, 30 anos após sua implementação, será o foco da 69ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, que começa hoje na Or.
A reunião, que ocorrerá até 21 de março na sede da ONU em Nova York, avaliará o progresso da Declaração, que continua sendo o roteiro mais revolucionário para a igualdade de gênero.
Segundo a ONU Mulheres, o progresso é possível, mas tem sido muito lento, desigual e frágil. A cada 10 minutos, uma mulher é assassinada por alguém da própria família.
“Se as coisas continuarem como estão, uma menina nascida hoje completará 39 anos antes que as mulheres ocupem o mesmo número de cadeiras no Parlamento que os homens”, disse ela.
A disparidade de gênero na participação na força de trabalho permanece estagnada há 20 anos. Em 2022, acrescentou a organização, a proporção de mulheres mortas em contextos de guerra dobrou no decorrer de um único ano.
As tecnologias emergentes prometem igualdade, mas são usadas como uma arma contra mulheres e meninas, que também são as mais afetadas pelo agravamento da crise climática.
Fonte: Brasil247