Ovo e Café Lideram Alta nos Preços dos Alimentos em 2025

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Ovos • Nik/Unsplash

Os preços dos alimentos no Brasil sofreram aumentos significativos em 2025, com destaque para os ovos e o café, segundo a pesquisa “Variações de Preços: Brasil & Regiões” da Horus Price, ferramenta de monitoramento do ecossistema Neogrid. O levantamento aponta que o preço médio do ovo subiu de R$ 0,91 em dezembro para R$ 1,21 em março, representando uma alta de 32,4%. Já o café em pó e em grãos passou de R$ 53,90 para R$ 67,39, um aumento de 25%.

O estudo destaca que o aumento do custo do milho, principal componente da ração das galinhas, e o encarecimento das embalagens pressionaram os produtores, que repassaram os custos ao consumidor final. Além disso, a demanda por ovos foi atípica no período devido à Quaresma e à Páscoa, o que contribuiu para a elevação dos preços.

O café e os ovos também figuram entre os produtos com maior alta mensal entre fevereiro e março, registrando aumentos de 7,3% e 5,1%, respectivamente. Outros itens que tiveram valorização, embora menos expressiva, incluem leite em pó (1,6%), refrigerante (1,5%) e shampoo (1,3%).

Produtos que Apresentaram Queda

Apesar das altas, alguns dos principais alimentos consumidos pelos brasileiros tiveram redução de preço em março:

  • Arroz: queda de 5,1%, passando de R$ 6,44 para R$ 6,12;
  • Feijão: redução de 4,5%, de R$ 7,09 para R$ 6,77;
  • Farinha de mandioca: diminuição de 4,2%, de R$ 6,86 para R$ 6,57;
  • Óleo: baixa de 3,5%, de R$ 9,15 para R$ 8,83;
  • Carne bovina: redução de 3%, de R$ 40,60 para R$ 39,38.

Perspectivas para os Próximos Meses

Embora a expectativa inicial fosse de que os preços dos ovos se estabilizassem em abril, especialistas apontam que a queda ainda não ocorreu de forma significativa. O aumento das exportações e os custos elevados da ração continuam pressionando os preços, mantendo-os em patamares elevados. Apesar de algumas regiões registrarem uma leve redução, os consumidores ainda enfrentamvalores altos nos supermercados. A previsão é que a diminuição ocorra gradualmente, dependendo da oferta e da demanda nas próximas semanas.

Fonte: Redação

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