O papa Leão XIV dará início neste domingo (5) a um período de descanso em Castel Gandolfo, cidade montanhosa situada a cerca de uma hora de Roma. A visita marca a retomada de uma tradição papal que não ocorria desde 2013, quando o então pontífice Francisco optou por permanecer no Vaticano durante os verões.
Leão XIV permanecerá na cidade entre 6 e 20 de julho. A expectativa é de que, apesar de estar hospedado em um edifício reservado do Vaticano atrás de muros fechados, o líder da Igreja Católica participe de celebrações religiosas abertas ao público nos dias 13 e 20.
Castel Gandolfo, localizada às margens do Lago Albano, tem cerca de 8.900 habitantes. Moradores e comerciantes acreditam que a visita papal deve impulsionar o turismo, especialmente após anos em que a cidade manteve o palácio papal transformado em museu — decisão tomada por Francisco. Os jardins renascentistas também permanecem abertos à visitação.
Historicamente, diversos pontífices utilizaram Castel Gandolfo como refúgio durante os meses de verão, período marcado por altas temperaturas em Roma. A região, por ter clima mais ameno, era vista como propícia ao repouso.
O papa Leão XIV foi eleito em 8 de maio, após a morte de Francisco. Durante sua estadia, a cidade se prepara para receber visitantes motivados tanto pela fé quanto pelo interesse cultural.