Petrobras descobre novo poço de petróleo na Bacia de Santos

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A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (9 de maio) a descoberta de um novo poço de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos, localizado a 248 quilômetros da cidade de Santos (SP), no litoral paulista. Segundo a estatal, o petróleo encontrado é de excelente qualidade e sem contaminantes, o que pode representar um avanço significativo na exploração da região.

Detalhes da descoberta

O poço, identificado como 3-BRSA-1396D-SPS, pertence ao bloco Aram e foi perfurado a uma profundidade de 1.952 metros abaixo d’água. Essa é a segunda descoberta de petróleo de alta qualidade no mesmo bloco apenas neste ano. Em março, a Petrobras já havia identificado indícios de petróleo no poço 4-BRSA-1395-SPS, a 245 quilômetros de Santos, com profundidade de 1.759 metros.

Novo poço de petróleo na Bacia de Santos. — Foto: Arte/g1

A Petrobras informou que iniciará análises laboratoriais para identificar e caracterizar as condições do poço encontrado, avaliando o potencial da área. Além disso, a empresa pretende perfurar mais dois poços e realizar testes como parte do Plano de Avaliação e Descoberta (PAD), que tem prazo final em 2027.

O bloco Aram foi adquirido pela Petrobras em março de 2020, durante a 6ª rodada de licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sob o regime de Partilha de Produção. A estatal detém 80% de participação no bloco, sendo operadora do projeto, enquanto a empresa CNPC possui os 20% restantes.

Impacto econômico e estratégico

A descoberta reforça a estratégia da Petrobras de investir na exploração de novas reservas, especialmente no pré-sal, que tem sido uma das principais fontes de petróleo do país. A presidente da estatal, Magda Chambriard, destacou que a empresa está focada em ampliar sua produção e garantir a segurança energética do Brasil.

A exploração do novo poço pode gerar impactos positivos na economia, fortalecendo o setor de petróleo e gás e impulsionando investimentos na região. No entanto, especialistas alertam para a necessidade de avaliação ambiental rigorosa, garantindo que a exploração ocorra de forma sustentável.

Fonte: Redação

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