Polícia investiga se sogra de professora envenenada fez mais uma vítima

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Foto: Reprodução/EPTV

A Polícia Civil investiga a possibilidade de uma terceira vítima de Elizabete Arrabaça, sogra da professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, que foi envenenada e morreu em março deste ano. Além de Larissa, a suspeita também é apontada como responsável pela morte da própria filha, Nathália Garnica, em fevereiro. Agora, uma nova testemunha relatou ter sido medicada por Elizabete há sete anos, e precisou ser internada na UTI após ingerir o remédio oferecido por ela.

Investigação sobre possível terceira vítima

Segundo a Polícia, a suposta terceira vítima do envenenamento teria sido hospitalizada em Pontal, São Paulo, depois de tomar um medicamento oferecido por Elizabete. A pessoa sobreviveu ao episódio, mas a nova linha de investigação levanta suspeitas de um possível padrão criminoso que pode envolver outras vítimas.

A polícia ainda aguarda o resultado da perícia dos restos mortais de Nathália Garnica, cujo corpo foi exumado em 23 de maio, para confirmar a causa da morte. Além disso, Viviane Garnica, irmã de Nathália, e o pai Antônio Luiz Garnica deverão prestar novos depoimentos.

Envenenamento e provas contra a sogra

Elizabete Arrabaça está presa desde 6 de maio, junto com seu filho Luiz Antônio Garnica, marido da professora Larissa. A perícia revelou a presença de chumbinho no corpo da vítima. Além disso, análises no celular da sogra identificaram pesquisas sobre o veneno, e uma testemunha relatou ter recebido uma ligação de Elizabete pouco antes da morte da professora, na qual pedia ajuda para conseguir o produto.

Na semana passada, Elizabete escreveu uma carta na prisão, alegando que envenenou a nora acidentalmente ao oferecer um remédio contendo chumbinho. Ela atribuiu a presença do veneno ao fato de que sua filha Nathália havia comprado chumbinho para eliminar ratos em chácaras da região.

“A Nathália havia colocado o veneno nas cápsulas de omeprazol, não tem outra explicação. Eu perdi duas filhas e sei que também estou definhando”, escreveu.

Apesar da alegação de erro, a Justiça não aceitou sua versão, e a prisão temporária de Elizabete e Luiz foi prorrogada em 4 de junho, para que as investigações continuem.

Com a possibilidade de uma terceira vítima e o aprofundamento das análises periciais, a Polícia Civil pretende esclarecer se Elizabete Arrabaça pode ter cometido outros envenenamentos ao longo dos anos. O caso segue em apuração, e novas diligências estão sendo realizadas para identificar eventuais padrões de comportamento da suspeita.

A investigação também busca elementos que possam indicar motivações para os crimes, além de esclarecer o papel do filho Luiz Antônio Garnica no caso.

Fonte: Redação
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