Durante uma missão de treinamento em águas internacionais, o porta-aviões Shandong, da Marinha do Exército de Libertação Popular da China (ELP), lançou caças J-15 para interceptar e repelir aeronaves estrangeiras que realizavam reconhecimento de proximidade. O episódio, divulgado pelo Global Times, reforça a crescente capacidade de resposta da Marinha chinesa diante de pressões externas.
Resposta imediata e precisão operacional
- A operação envolveu dois porta-aviões chineses em manobras de “mares longínquos”
- Caças J-15 foram acionados em velocidade máxima após detecção de aproximação hostil
- Um dos jatos interceptou uma aeronave estrangeira que simulava ataque a curta distância, forçando sua retirada
Capacidade em todas as condições
Durante o exercício, o esquadrão chinês realizou lançamentos noturnos de caças, demonstrando prontidão operacional em qualquer clima ou horário. Um tripulante declarou:
“Independentemente das circunstâncias, se ousarem se aproximar, temos a capacidade de lançar aeronaves e responder.”
Análise militar e impacto estratégico
O especialista Zhang Junshe avaliou a missão como um indicativo da proficiência técnica e integração entre navio, aeronaves e pessoal de bordo, essenciais para ações de contingência e guerra marítima. Ele destacou:
- Melhoria nos sistemas de alerta antecipado, comando e controle
- Capacidade de combate emergencial em cenários complexos
- Operações conjuntas com o porta-aviões Liaoning, ampliando o alcance estratégico da China
Mensagem geopolítica
A atuação do Shandong se insere na doutrina naval chinesa de projeção de poder em alto-mar, especialmente em áreas sensíveis como o Mar do Sul da China e o Estreito de Taiwan. Analistas apontam que a operação envia um recado claro: Pequim está pronta para enfrentar contenções externas e proteger seus interesses estratégicos.