O sistema de pagamentos Pix foi desenvolvido inteiramente pelo Banco Central do Brasil, sem ligação direta com qualquer governo específico. Os primeiros estudos começaram em 2016, sob liderança do então presidente da instituição, Ilan Goldfajn. A ideia era criar uma solução de transferência eletrônica instantânea, segura e acessível para todos os brasileiros.
Em 2018, foi formado um grupo técnico multidisciplinar com mais de 130 instituições participantes, incluindo bancos, fintechs, cooperativas e empresas de tecnologia. O objetivo era desenhar um sistema que substituísse operações tradicionais como TED e DOC, reduzindo custos e tempo de espera.
O lançamento oficial aconteceu em novembro de 2020, já com ampla adesão de usuários físicos e jurídicos. A rápida popularização do Pix se deu pela gratuidade para pessoas físicas, funcionamento 24 horas por dia e facilidade de uso por meio de chaves como CPF, e-mail ou número de celular.
Embora inspirado em modelos internacionais como Zelle (EUA) e UPI (Índia), o Pix foi desenhado exclusivamente para o contexto brasileiro, sem equivalentes em outros países. O nome, funcionalidades e integração bancária são propriedade intelectual do Banco Central do Brasil.
Hoje, o Pix é o meio de pagamento mais utilizado no país e responde por mais de 60 bilhões de transações por ano, movimentando trilhões de reais.
