A plataforma de vídeos Rumble celebrou nesta quarta-feira (29) a sanção imposta pelo governo dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A empresa está bloqueada no Brasil desde fevereiro de 2025.
Em nota, os advogados da companhia afirmaram que a medida representa um “ato firme em defesa da liberdade de expressão e do Estado de Direito”. Segundo eles, “nenhum magistrado estrangeiro tem autoridade para censurar cidadãos dos EUA ou punir empresas americanas que cumprem leis constitucionais em território americano”.
Acusações e reação jurídica
A equipe jurídica da Rumble acusa Moraes de tentar censurar a liberdade de expressão de cidadãos americanos e de violar leis do Brasil e dos EUA ao exigir dados privados de usuários e retaliar redes sociais.
“As ações foram conduzidas sob sigilo, sem devido processo legal e fora dos canais diplomáticos apropriados, o que agrava sua gravidade”, diz o comunicado.
A plataforma — junto da Trump Media, rede de Donald Trump — apresentou uma petição à Justiça americana contestando uma ordem de bloqueio de contas assinada por Moraes. Na visão das empresas, a medida não tem validade legal nos Estados Unidos.
Silêncio oficial e manifestação política
Até o momento, nem o gabinete de Alexandre de Moraes nem a presidência do STF se pronunciaram sobre a sanção norte-americana.
O ministro Flávio Dino se manifestou nas redes sociais com solidariedade ao colega: “Ele está apenas fazendo o seu trabalho, de modo honesto e dedicado, conforme a Constituição do Brasil.”