A Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo prendeu nesta terça-feira (22) Edson Aparecido Campolongo, suspeito de participar de 16 ataques a ônibus em um único dia na capital paulista e em municípios vizinhos. Os atentados ocorreram em 17 de julho, e um deles deixou uma criança de 10 anos ferida por estilhaços de vidro.
Detalhes da investigação
- Campolongo, servidor da CDHU há mais de 30 anos, teria confessado os ataques e atuado com o irmão, Sérgio Aparecido Campolongo, que está foragido
- Com ele foram apreendidos um estilingue e esferas de metal, usados nos atentados
- A polícia identificou o carro do suspeito próximo a diversos locais de ataque
- Em depoimento, afirmou que queria “consertar o Brasil”, sem vínculos com facções ou líderes políticos
Escalada de violência e resposta das autoridades
- Desde 12 de junho, 530 ônibus foram depredados na capital, segundo a SPTrans
- O governador Tarcísio de Freitas declarou que os ataques têm motivações diversas e que o número de ocorrências vem diminuindo
- A polícia já deteve 22 pessoas, incluindo 7 adolescentes e 1 criança
Motivação e perfil dos envolvidos
- A maioria dos ataques foi aleatória, sem alvo específico
- Campolongo teria recrutado outros participantes, alguns dos quais agiram apenas uma vez
- Um dos atentados envolveu um coquetel molotov, que não chegou a explodir.