Spirit Airlines Enfrenta Nova Crise e Admite Risco de Encerrar Operações

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A Spirit Airlines voltou a levantar preocupações sobre sua continuidade operacional, poucos meses após sair da proteção judicial contra falência. Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (11), a companhia enfrenta forte pressão devido à baixa demanda doméstica e à queda nas reservas de caixa.

O cenário desafiador inclui excesso de oferta no mercado interno e redução no interesse por viagens de lazer durante o segundo trimestre, o que tem dificultado a precificação dos voos. A empresa prevê que essas dificuldades persistam até o fim do ano, aumentando a incerteza sobre sua sustentabilidade.

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Em julho, a Spirit anunciou medidas drásticas para preservar recursos, incluindo a suspensão temporária de cerca de 270 pilotos e o rebaixamento de outros 140.

Com sede na Flórida e conhecida por sua pintura amarela, a companhia havia solicitado proteção sob o Capítulo 11 da lei de falências em novembro do ano passado, após anos de prejuízos, tentativas frustradas de fusão e elevado endividamento. Foi a primeira grande aérea dos EUA a recorrer ao Capítulo 11 desde 2011. A reestruturação foi aprovada em março, com apoio dos credores.

Além dos desafios operacionais, a Spirit enfrenta pressões externas. A empresa informou que sua processadora de cartões de crédito exigiu maior reserva de fundos como garantia, sob risco de não renovar o contrato vigente, que expira em 31 de dezembro.

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Para enfrentar a crise, a companhia planeja reforçar sua liquidez por meio da venda ou monetização de aeronaves e imóveis, além de reduzir a capacidade ociosa em aeroportos.

Segundo o comunicado oficial, a incerteza sobre o cumprimento dos compromissos financeiros mínimos e o andamento das negociações com stakeholders levantam “dúvidas substanciais” sobre a capacidade da Spirit de continuar operando nos próximos 12 meses.

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