Uma nova abordagem com células-tronco tem revolucionado o tratamento do diabetes tipo 1. Em ensaio clínico conduzido nos Estados Unidos, dez dos doze pacientes tratados com infusão única de células pancreáticas cultivadas em laboratório deixaram de depender de aplicações diárias de insulina.
O procedimento consiste na injeção de ilhotas artificiais, equivalentes às ilhotas de Langerhans, diretamente na corrente sanguínea. Essas células se instalam no fígado e passam a produzir insulina natural de forma autônoma, regulando os níveis de glicose como faria um pâncreas saudável.
Embora ainda em fase 2 e com exigência de medicamentos imunossupressores para evitar rejeição, a terapia apresentou resposta imediata em controle glicêmico e avanço funcional das células implantadas. Os participantes demonstraram tolerância ao protocolo, que será ampliado para cerca de 50 voluntários.
Pesquisadores planejam solicitar autorização regulatória para uso da terapia em larga escala a partir de 2026, marcando um possível fim para o uso rotineiro de insulina sintética após mais de um século de dependência.