O governo do Chile ordenou a desocupação de uma região no extremo sul do país após um terremoto de magnitude 7,4 gerar um alerta de tsunami. O tremor ocorreu na manhã desta sexta-feira (2 de maio) e teve seu epicentro a 438 km de Punta Arenas, próximo à cidade de Ushuaia, na Argentina.
O presidente chileno, Gabriel Boric, fez um apelo pelas redes sociais para que a população desocupasse a costa da região de Magallanes. Segundo Boric, todos os recursos do governo estão sendo mobilizados para lidar com possíveis impactos do terremoto.
Até o momento, não há relatos de danos ou feridos, e as retiradas estão sendo realizadas de forma ordenada e tranquila.
O foco sísmico ocorreu a uma profundidade de 10 km, o que aumenta a possibilidade de impactos na superfície. Autoridades locais estão monitorando a situação e avaliando possíveis riscos secundários, como deslizamentos de terra e rupturas em infraestruturas.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram a população sendo retirada das áreas de risco. Também foram registradas imagens das autoridades atuando na região atingida, garantindo a segurança dos moradores e coordenando a evacuação.
O Chile está localizado na zona de subducção entre as placas de Nazca e Sul-Americana, tornando o país um dos mais propensos a terremotos no mundo. Em 2010, um tremor de 8,8 graus causou destruição em diversas cidades e gerou um tsunami que afetou a costa chilena.
Especialistas seguem monitorando a atividade sísmica na região para avaliar se novos tremores podem ocorrer nas próximas horas.
Fonte: Redação