Testes genéticos ajudam casais a evitar doenças hereditárias

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Processo de genéticos com fertilização não sai por menos de R$ 30 mil — Foto: Adobe Stock

A atriz Mariana Rios revelou que ela e seu namorado, João Luis Diniz, possuem uma incompatibilidade genética que compromete a chance de uma gravidez bem-sucedida. O caso reacendeu o debate sobre a importância dos testes genéticos para casais que desejam ter filhos e querem evitar doenças hereditárias.

O que é incompatibilidade genética?

A incompatibilidade genética ocorre quando ambos os parceiros carregam genes recessivos ou alterações cromossômicas que, ao se combinarem, aumentam o risco de doenças genéticas nos embriões. Isso pode levar a abortos espontâneos ou ao nascimento de crianças com condições graves.

Quem deve fazer o teste genético?

Casais com histórico de doenças genéticas na família, perdas gestacionais recorrentes ou dificuldades para engravidar devem procurar um médico geneticista. Em países como Austrália e Reino Unido, programas públicos já oferecem triagem genética gratuita para casais em idade reprodutiva.

Quais testes estão disponíveis?

Os exames genéticos variam em abrangência e custo. Entre os principais estão:

  • Painéis genéticos direcionados – analisam mutações específicas ligadas a doenças hereditárias.
  • Exoma completo – avalia cerca de 20 mil genes e pode identificar 85% das mutações causadoras de doenças.
  • Genoma completo – além dos genes codificadores, investiga regiões intergênicas e mutações mais complexas.

O custo dos exames pode variar de R$ 10 mil a R$ 30 mil, dependendo da complexidade e da inclusão de fertilização in vitro.

Projeto piloto da USP e Ministério da Saúde

A Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Ministério da Saúde, lançará um projeto para testar 5 mil casais em idade reprodutiva. O objetivo é mapear mutações genéticas e oferecer aconselhamento genético, reduzindo o risco de doenças hereditárias em futuras gestações.

A triagem genética pode evitar o nascimento de crianças com doenças graves, reduzindo custos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e garantindo mais qualidade de vida para as famílias.

Fonte: Redação
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