O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar os dados oficiais de emprego divulgados na última sexta-feira (2), alegando que o relatório de julho — conhecido como payroll — foi “manipulado”. Em uma publicação enfática na rede Truth Social nesta segunda-feira (4), Trump afirmou que os números foram “fabricados para favorecer os democratas radicais de esquerda” e que houve “revisões massivas e recordes” com o objetivo de minimizar o desempenho republicano.
Críticas ao BLS e promessa de reformulação
Trump também declarou que ordenou a demissão da comissária do Bureau of Labor Statistics (BLS) e que irá nomear um “substituto excepcional”. A medida é parte de uma ofensiva contra o órgão responsável pela coleta e divulgação de estatísticas sobre o mercado de trabalho dos EUA.
O presidente do Conselho Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, reforçou as críticas afirmando que os dados do BLS são “pouco confiáveis” e defendeu uma “nova abordagem para modernizar as estatísticas trabalhistas”.
Contexto eleitoral e tensão institucional
As alegações de manipulação dos dados surgem em um momento de alta tensão política, com Trump buscando consolidar sua base em meio à corrida presidencial. As declarações levantam preocupações sobre a independência dos órgãos estatísticos e alimentam debates sobre a transparência dos dados econômicos nos Estados Unidos.