Trump ameaça novas sanções à Rússia e cobra ação internacional diante de impasse com Ucrânia

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(Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)
(Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (12) que sua paciência com o presidente russo, Vladimir Putin, está “se esgotando rapidamente” e sinalizou que novas sanções econômicas contra Moscou estão em fase de preparação. A declaração foi feita em entrevista à Fox News e repercutida pela Bloomberg.

Segundo Trump, caso as negociações de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia continuem paralisadas, os EUA poderão intensificar a pressão com medidas voltadas a bancos, petróleo e tarifas comerciais. “Vai ser um impacto muito forte com sanções a bancos e relacionadas ao petróleo e tarifas também”, disse o presidente.

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 Críticas à Europa e pressão sobre aliados

Trump também criticou aliados europeus por não agirem com firmeza suficiente contra Putin. “Este é um problema da Europa, muito mais do que nosso problema”, afirmou, destacando que já impôs tarifas adicionais à Índia por adquirir energia russa.

Do lado russo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que as negociações com a Ucrânia estão em “pausa”, embora canais de comunicação permaneçam abertos.

 Propostas no G7 e uso de ativos congelados

O governo norte-americano pretende apresentar ao Grupo dos Sete (G7) uma proposta para aplicar tarifas de até 100% sobre as importações de petróleo russo feitas por Índia e China. Além disso, os EUA defendem a criação de mecanismos legais para apreender cerca de US$ 300 bilhões em ativos soberanos russos congelados — a maior parte localizada na Europa — com o objetivo de financiar a defesa da Ucrânia.

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Trump já havia sinalizado a líderes europeus que está disposto a ampliar tarifas sobre Índia e China, mas condicionou a medida à adesão da União Europeia.

 Negociações travadas e cenário incerto

Apesar dos esforços diplomáticos, o impasse permanece. Trump se reuniu com Putin no mês passado e sugeriu um encontro direto entre o líder russo e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. No entanto, com a confirmação do Kremlin sobre a suspensão das conversas, cresce a pressão internacional por uma solução para o conflito.

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