O conflito entre Israel e Irã continua em intensa escalada, e novas informações indicam que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria avaliando autorizar um ataque militar contra o Irã. Enquanto isso, os líderes iranianos mobilizam tropas e armamentos para um possível ataque direto contra bases militares dos EUA no Oriente Médio.
Troca de ataques entre Israel e Irã e aumento do número de mortos
Desde sexta-feira (13 de junho), Israel iniciou bombardeios contra alvos militares no Irã, resultando na morte de 224 pessoas no país persa. Em resposta, o Irã lançou mísseis balísticos contra Israel, deixando 24 mortos e centenas de feridos.
Nesta terça-feira (17 de junho), o exército israelense declarou que interceptou novos mísseis lançados pelo Irã, com explosões registradas em Tel Aviv.
Além disso, um porta-aviões dos Estados Unidos foi enviado ao Oriente Médio, gerando especulações sobre um possível envolvimento direto na guerra.
Reação internacional e pressão sobre os EUA
Os líderes do G7 divulgaram uma declaração conjunta pedindo um cessar-fogo imediato e alertando sobre os riscos de um conflito prolongado. O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que os ataques militares contra o Irã não devem ser usados para derrubar o governo iraniano, pois isso poderia gerar caos na região.
“O maior erro seria usar ataques militares para mudar o regime, porque aí seria o caos.” — disse Macron durante visita ao Canadá.
Segundo fontes da imprensa americana, há uma crescente pressão interna em Israel para que os Estados Unidos entrem na guerra ao lado do país. Contudo, autoridades americanas expressam receios de que um ataque direto à instalação nuclear iraniana de Fordo possa desencadear novas ofensivas de milícias aliadas ao Irã, como os Houthis do Iêmen.
Irã ameaça atacar bases militares dos EUA
Segundo fontes iranianas, o governo de Teerã teria preparado mísseis e equipamentos militares para atingir bases americanas na região, caso Washington decida intervir militarmente.
Em uma transmissão da TV estatal do Irã, um alto oficial militar recomendou que os moradores de Tel Aviv e Haifa abandonassem as cidades, alertando sobre possíveis bombardeios pesados.
O que esperar nas próximas horas?
Com novas ofensivas de ambos os lados, o conflito segue se intensificando, e qualquer movimento por parte dos Estados Unidos pode desencadear repercussões geopolíticas e ampliar o envolvimento de outras potências internacionais.
Enquanto isso, líderes mundiais buscam uma solução diplomática para evitar que a guerra se transforme em um cenário ainda mais devastador para o Oriente Médio.
Fonte: Redação
