O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou o tom contra o governo iraniano nesta terça-feira (17 de junho), exigindo a rendição incondicional do Irã no conflito contra Israel.
Em uma postagem na rede Truth Social, Trump afirmou que o Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei, é um “alvo fácil” e destacou que os EUA sabem exatamente onde ele está escondido. O presidente norte-americano garantiu que, por enquanto, não pretende ordenar sua execução, mas alertou que a paciência dos EUA está se esgotando.
O discurso de Trump marca um novo momento na crise entre Israel e Irã, que já dura cinco dias. Inicialmente, Washington havia afirmado que não participaria diretamente da ofensiva israelense, mas as recentes declarações do presidente sugerem uma possível intervenção militar no conflito.
A escalada das tensões ocorre dois dias após veículos de imprensa informarem que Trump vetou um plano de Israel para assassinar Khamenei. A decisão teria gerado desentendimentos entre os governos dos dois países, embora o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tenha minimizado a discordância.
“Eu não tiraria conclusões precipitadas.” — declarou Netanyahu sobre a suposta divergência entre Trump e Israel.
As ameaças de Trump levantam preocupações sobre um possível ataque militar direto contra Teerã, algo que pode aumentar a instabilidade no Oriente Médio e gerar novas reações por parte de potências globais.
A expectativa é que Trump discuta a crise com seus principais conselheiros de segurança nacional durante uma reunião na Sala de Situação ainda nesta terça-feira (17 de junho).
Enquanto isso, o G7 continua pressionando pela redução das tensões na região, embora o governo iraniano tenha rejeitado as propostas do grupo, alegando que os países ocidentais tomaram partido de Israel na guerra.
A escalada do conflito segue sendo monitorada, com desdobramentos que podem influenciar o cenário diplomático e militar nos próximos dias.
Fonte: Redação