Trump impõe sanções ao Brasil e eleva tensão diplomática com Lula e o STF

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Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Brendan McDermid

O governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, intensificou sua retórica contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Supremo Tribunal Federal (STF), após anunciar uma série de medidas comerciais e diplomáticas contra o Brasil. A escalada ocorre em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF e à realização da cúpula do Brics no Rio de Janeiro.

Carta e sanções comerciais

  • Em carta enviada a Lula no dia 9 de julho, Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras aos EUA a partir de 1º de agosto.
  • O documento acusa o STF de emitir “ordens de censura secretas e ilegais” contra plataformas digitais americanas.
  • Trump condiciona a retirada das tarifas à abertura do mercado brasileiro para empresas dos EUA e à suspensão do julgamento de Bolsonaro, que classificou como “caça às bruxas”.

Investigação comercial e pressão diplomática

  • O presidente americano ordenou a abertura de uma investigação com base na Seção 301 da legislação comercial dos EUA, usada para apurar práticas consideradas desleais por países parceiros.
  • Darren Beattie, subsecretário de Estado para Diplomacia Pública, reforçou a posição de Trump em publicação no X, afirmando que o Brasil está “atacando a liberdade de expressão e o comércio americano”.
  • A Embaixada dos EUA no Brasil repostou a mensagem, sinalizando apoio institucional à carta e às críticas feitas ao governo brasileiro.

🇧🇷 Resposta brasileira

  • O presidente Lula afirmou que o Brasil “não aceitará ser tutelado por ninguém” e que responderá às tarifas com base na Lei de Reciprocidade Econômica.
  • O governo brasileiro também devolveu a carta de Trump à embaixada dos EUA, classificando o conteúdo como “ofensivo e inaceitável”.
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