O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas tarifas de 30% sobre importações vindas do México e da União Europeia, com vigência a partir de 1º de agosto. A medida foi formalizada por meio de cartas enviadas às presidentes Claudia Sheinbaum e Ursula von der Leyen, indicando que produtos transbordados também estarão sujeitos à cobrança.
No caso do México, a justificativa oficial aponta falhas no combate aos cartéis e à entrada de fentanil no território norte-americano. Já na carta à União Europeia, Trump afirmou que o bloco mantém políticas comerciais que geram déficits prolongados aos EUA, e exigiu abertura total de mercado em troca de revisão das tarifas.
Ao todo, 25 países já foram notificados com taxas entre 20% e 50%. O Brasil lidera a lista com tarifa de 50%. Os documentos preveem reajustes futuros, dependendo do comportamento comercial das nações envolvidas, e isenções para empresas que fabricarem diretamente em solo americano.
Líderes europeus e mexicanos reagiram com preocupação, alertando para riscos à estabilidade das cadeias de suprimento internacionais. A União Europeia indicou que poderá adotar contramedidas proporcionais e que ainda espera acordo antes do prazo estipulado.
