Trump mantém suspense sobre entrada dos EUA na guerra contra o Irã

2 Min de leitura
Ali Khamenei e Donald Trump (Foto: Reuters )
Ali Khamenei e Donald Trump (Foto: Reuters )

Em meio à escalada de tensão no Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, preferiu manter o suspense sobre uma possível participação de seu país em ataques aéreos coordenados com Israel contra alvos iranianos.

“Posso fazer isso. Posso não fazer isso. Quer dizer, ninguém sabe o que vou fazer”, disse Trump na quarta-feira (18), em declarações que intensificaram a incerteza geopolítica, informa a Reuters.

A resposta veio rápida de Teerã. Também na quarta-feira, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, fez sua primeira aparição pública desde a sexta-feira anterior, em um discurso gravado transmitido em rede de TV. Khamenei rechaçou veementemente qualquer tentativa de submissão por parte do Irã e lançou um alerta direto à administração Trump: “Qualquer intervenção militar dos EUA será, sem dúvida, acompanhada de danos irreparáveis. A nação iraniana não se renderá”, afirmou o aiatolá, em tom desafiador.

Nesta quinta-feira (19), o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Kazem Gharibabadi, reforçou a posição de resistência, advertindo contra qualquer envolvimento ativo dos EUA no conflito. De acordo com declarações veiculadas pela mídia estatal iraniana, o diplomata disse que Teerã está preparado para responder com força caso Washington opte por se alinhar militarmente a Tel Aviv.

“Se os EUA quiserem intervir ativamente em apoio a Israel, o Irã não terá outra opção a não ser usar suas ferramentas para ensinar uma lição aos agressores e se defender… nossos tomadores de decisões militares têm todas as opções necessárias sobre a mesa”, afirmou Gharibabadi.

Ele também sugeriu que a melhor atitude para os EUA seria a não interferência:

“Nossa recomendação aos EUA é que pelo menos fiquem parados se não quiserem impedir a agressão de Israel”, completou o vice-ministro.

Fonte: Redação

MARCAÇÕES:
Compartilhar