Trump reage à violação do espaço aéreo da Polônia por drones russos: “Aqui vamos nós!”

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Foto: Polsat News via Reuters
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se pronunciou nesta quarta-feira (10) sobre o incidente envolvendo drones russos que invadiram o espaço aéreo da Polônia. Em publicação na rede Truth Social, Trump questionou: “O que é isso com a Rússia violando o espaço aéreo da Polônia com drones? Aqui vamos nós!”, sinalizando preocupação com a escalada das tensões na Europa Oriental.

Mais cedo, o exército polonês informou ter abatido diversos drones que cruzaram sua fronteira, classificando o episódio como uma “violação sem precedentes” e uma “ameaça real”. O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, atribuiu a autoria dos drones à Rússia, embora não tenha apresentado provas concretas.

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A ministra do Interior da Polônia, Karolina Galecka, confirmou que destroços de drones foram encontrados em dez localidades diferentes, reforçando o alerta de segurança nacional.

 Moscou nega intenção de ataque à Polônia

Em resposta às acusações, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou estar disposto a realizar consultas com o governo polonês para esclarecer o incidente. Segundo o comunicado, os drones faziam parte de uma ofensiva contra instalações militares ucranianas e não tinham como alvo o território polonês.

O Ministério da Defesa russo também afirmou que o alcance dos UAVs utilizados no ataque não ultrapassa 700 km, o que, segundo Moscou, torna improvável que tenham cruzado a fronteira com a Polônia de forma deliberada.

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 Repercussão internacional e possível escalada

A Casa Branca informou que Trump está acompanhando de perto os desdobramentos e deve conversar com o presidente polonês, Karol Nawrocki, ainda hoje. A Polônia, por sua vez, acionou o Artigo 4 da OTAN, que prevê consultas entre os países membros em caso de ameaça à integridade territorial.

O episódio reacende preocupações sobre uma possível expansão do conflito entre Rússia e Ucrânia para países vizinhos, especialmente membros da aliança atlântica. A comunidade internacional observa com atenção os próximos passos diplomáticos e militares diante da crescente instabilidade na região.

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