UFRJ repudia fala de ex-professor que sugeriu “guilhotina” para filha de Roberto Justus

2 Min de leitura
Reprodução / Redes Sociais
Reprodução / Redes Sociais

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e sua Escola de Comunicação (ECO) divulgaram nesta segunda-feira (7) uma nota oficial repudiando as declarações do professor aposentado Marcos Dantas Loureiro, que sugeriu em rede social que a filha de 5 anos de Roberto Justus e Ana Paula Siebert deveria ser morta “na guilhotina”.

O caso

A polêmica começou após a publicação de uma foto da menina segurando uma bolsa de grife avaliada em R$ 14 mil. O comentário de Dantas — “só guilhotina resolve” — foi feito no X (antigo Twitter) e rapidamente apagado após repercussão negativa. O casal Justus e Siebert se manifestou nas redes sociais, classificando o episódio como “inaceitável” e anunciou que tomará medidas legais.

Posição da universidade

Em nota conjunta, a UFRJ e a ECO esclareceram que Marcos Dantas está aposentado desde 2022 e que suas postagens refletem apenas opiniões pessoais. A instituição declarou:

“A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Escola de Comunicação da UFRJ (ECO) repudiam qualquer tipo de expressão de pensamento que incite à violência ou agrida a terceiros. A UFRJ é uma instituição historicamente comprometida com a construção de um projeto de Nação, através do conhecimento e da ciência; baseia-se na defesa dos valores humanistas, na educação, na democracia e no diálogo em prol do Brasil”.

Repercussão

O comentário gerou indignação nas redes sociais e foi criticado por figuras públicas e parlamentares. O deputado estadual Douglas Gomes (PL-RJ) afirmou que irá oficiar o Ministério da Educação e a própria UFRJ sobre o caso.

Além de sua trajetória acadêmica, Marcos Dantas tem histórico de atuação em cargos públicos, tendo sido secretário de Educação a Distância do MEC e secretário de Planejamento do Ministério das Comunicações durante o primeiro governo Lula.

Compartilhar