Unhas estriadas podem indicar carência nutricional e doenças sistêmicas

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Imagem: Divulgação

A presença de estrias nas unhas — linhas visíveis que alteram a superfície — é uma alteração comum que, embora muitas vezes inofensiva, pode também sinalizar desequilíbrios no organismo. Essas ranhuras podem se formar na vertical (da base à ponta) ou na horizontal (de lado a lado), afetando textura, brilho e resistência das unhas.

As estrias verticais são geralmente associadas ao envelhecimento, já que a renovação celular se torna mais lenta com o tempo. Já as linhas horizontais merecem atenção: podem indicar carências nutricionais (como deficiência de biotina, ferro ou zinco), além de estarem ligadas a doenças como psoríase, hipotireoidismo, infecções fúngicas ou distúrbios autoimunes.

Irregularidades na produção da queratina, proteína que compõe as unhas, e danos na matriz ungueal, local onde a unha se forma, também influenciam diretamente na aparência estriada. Fatores externos como traumas, exposição a produtos químicos e ressecamento agravam o problema, tornando as unhas mais opacas, frágeis e propensas a quebras ou infecções.

Para prevenir essas alterações, é essencial manter uma rotina de cuidados que inclua hidratação regular das unhas e cutículas, alimentação balanceada com nutrientes essenciais e uso de luvas ao manusear produtos agressivos. Hábitos como roer unhas ou usar calçados muito apertados também devem ser evitados.

Em casos de estrias horizontais, especialmente quando surgem de forma repentina ou vêm acompanhadas de dor, inflamação ou mudança de cor, a recomendação é buscar avaliação médica. Alterações inesperadas na espessura, brilho ou resistência das unhas podem ser sinais de condições mais sérias e requerem investigação especializada.

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