Vibradores lançados em jogos da WNBA geram revolta e investigação

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Vibrador é visto no chão de quadra da jogo da Liga de Basquete feminino dos Estados Unidos após ser lançado de torcida, no fim de julho de 2025. — Foto: Reprodução/ Redes sociais

Desde o final de julho, partidas da WNBA, liga de basquete feminino dos Estados Unidos, têm sido interrompidas por episódios em que vibradores são arremessados em direção à quadra. Quatro ocorrências foram registradas em diferentes cidades, incluindo Atlanta, Chicago, Los Angeles e Phoenix. Em um dos casos, um torcedor foi atingido por um dos objetos.

Dois homens foram presos, um na Geórgia e outro no Arizona, acusados de conduta desordeira e indecência pública. As autoridades investigam a relação dos atos com o lançamento da criptomoeda “Green Dildo”, que teria sido promovida por meio dos arremessos. Um porta-voz do grupo responsável pela moeda confirmou a ação como estratégia de divulgação.

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A WNBA divulgou comunicado afirmando que qualquer pessoa que lançar objetos em quadra será retirada imediatamente e poderá enfrentar sanções legais. A liga destacou que a segurança de jogadores, árbitros e torcedores é prioridade, sem mencionar diretamente os brinquedos sexuais.

Atletas da liga expressaram indignação nas redes sociais e em entrevistas. Sophie Cunningham, do Indiana Fever, questionou como a WNBA pode ser levada a sério diante dos episódios. Isabelle Harrison, do Liberty, cobrou melhorias nos protocolos de segurança das arenas. Técnicos também se manifestaram, apontando que os atos representam uma forma de sexualização e desrespeito às mulheres.

A Green Dildo Coin, classificada como uma “memecoin”, viu seu valor triplicar desde o início dos arremessos. Especialistas apontam que ações de viralização como essa são comuns entre criadores de moedas digitais que buscam atrair investidores por meio de campanhas provocativas.

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